A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou a prisão preventiva de uma deputada federal após ela deixar o Brasil, mesmo após ter sido condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A parlamentar afirmou que viajou para realizar um tratamento de saúde e declarou sua intenção de se estabelecer na Europa. Ela havia sido condenada a 10 anos de prisão por crimes como invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica.
Segundo apurações, a deputada deixou o país pela fronteira terrestre com a Argentina, seguindo para Buenos Aires, onde embarcou em um voo para fora da América do Sul. A PGR argumentou que a prisão preventiva é necessária para garantir a aplicação da lei penal e solicitou a inclusão do nome dela na lista de difusão vermelha da Interpol. Apesar da condenação, ela ainda não é considerada foragida, pois o STF ainda não se manifestou sobre o pedido.
Além do processo já julgado, a parlamentar responde a outras investigações, incluindo porte ilegal de arma e suposta participação em articulações golpistas após as eleições de 2022. Em nota, ela justificou sua saída do país citando perseguição política e afirmou que continuará recorrendo judicialmente para manter seu mandato. A Câmara dos Deputados deve analisar a perda do mandato, conforme decisão do STF.