Uma parlamentar federal classificou sua prisão preventiva, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), como “ilegal, inconstitucional e autoritária”. Em nota divulgada ao Portal iG, ela afirmou ser vítima de perseguição política e criticou a decisão monocrática do ministro responsável, alegando violação da imunidade parlamentar e do devido processo legal. A deputada também mencionou que medidas judiciais atingiram sua família, incluindo o bloqueio de contas em redes sociais de parentes próximos.
A decisão do STF foi baseada na alegação de “fuga do distrito da culpa”, com fundamento em jurisprudência que autoriza prisões preventivas em tais casos. Além da detenção, a medida inclui o bloqueio de passaportes, congelamento de bens e suspensão de contas em plataformas digitais. Uma multa diária de R$ 50 mil foi estabelecida caso haja repetição de condutas consideradas criminosas.
O governo brasileiro deve solicitar à Interpol a inclusão do nome da parlamentar na lista de procurados. O presidente da Câmara dos Deputados foi notificado para tomar as providências necessárias em relação aos vencimentos da deputada. Ela prometeu denunciar o caso em fóruns internacionais, acusando o STF de agir de forma autoritária e violar direitos fundamentais.