Uma deputada federal condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deixou o Brasil e afirmou que pretende se estabelecer na Europa. Em nota, ela justificou a decisão citando um tratamento médico e o “atual cenário” no país, sem revelar sua localização exata. Apesar da condenação, não há restrições legais impedindo sua saída, já que seu passaporte foi devolvido meses atrás.
A parlamentar alegou perseguição política e afirmou possuir cidadania europeia, o que lhe garante residência legal no exterior. Ela declarou que continuará recorrendo ao STF para manter seu mandato e que formalizará um pedido de licença à Câmara dos Deputados. “Vou continuar lutando pelo meu mandato e pela verdade, mas agora de fora do país”, disse em comunicado.
Além disso, a deputada afirmou que buscará apoio de lideranças estrangeiras para denunciar o que considera abusos no Brasil. “A ideia é estabelecer conexões e trazer atenção internacional para o que está acontecendo”, explicou. Apesar de estar no exterior, ela mantém a expectativa de que a Câmara não cassará seu mandato, afirmando que o processo ainda depende de votação.