Uma parlamentar condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão e perda do mandato anunciou sua saída do Brasil para viver na Europa. Em entrevista, ela alegou “pressão judicial” e “perseguição política” como motivos para a decisão, afirmando que pediu licença não remunerada da Câmara dos Deputados. A condenação ocorreu após envolvimento em casos como a invasão de sistemas do Judiciário e a emissão de um mandado falso, além de um processo em andamento por perseguição com arma de fogo.
A parlamentar delegou a administração de suas redes sociais a familiares e afirmou que planeja manter sua atuação política à distância, defendendo discursos críticos ao sistema eleitoral brasileiro. Ela repetiu alegações infundadas sobre urnas eletrônicas, já refutadas pela Justiça Eleitoral, e comparou sua situação a eventos envolvendo outras figuras políticas. Além disso, mencionou planos de denúncias em países europeus, acusando autoridades brasileiras de supostos desvios de recursos.
Durante a entrevista, a deputada também criticou a atuação do STF e de ministros, classificando as decisões da corte como interferências nos demais poderes. Ela não revelou seu destino na Europa, mas afirmou ter cidadania no continente e intenção de aprimorar idiomas locais. Enquanto isso, familiares devem concorrer a cargos políticos no Brasil, herdando sua base eleitoral.