Uma parlamentar anunciou nesta terça-feira (3) sua intenção de se licenciar do mandato e informou ter deixado o país. Caso o afastamento ultrapasse 120 dias, o cargo será assumido por um suplente do mesmo partido. O possível sucessor já ocupou o cargo anteriormente e foi punido por danificar uma placa em uma exposição sobre consciência negra durante seu mandato.
De acordo com as regras da Câmara, a vaga será preenchida pelo terceiro suplente, já que os dois primeiros já assumiram outros cargos. Caso ele recuse, a próxima na lista poderá ser convocada. O suplente em questão é um ex-deputado filiado ao PL e apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido por um incidente envolvendo uma charge durante seu mandato anterior.
A parlamentar foi condenada recentemente a 10 anos de prisão por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas seu advogado afirma sua inocência. O caso segue em discussão, enquanto a sucessão na Câmara depende do cumprimento dos prazos legais e da decisão dos suplentes envolvidos.