As defesas dos réus envolvidos na trama golpista investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) apresentaram uma série de pedidos, incluindo acareações, perícias e acesso a dados de órgãos como a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e o Comando da Marinha. Os advogados também solicitaram prazos adicionais para analisar o material reunido pela Polícia Federal (PF). O caso está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Na semana passada, após o encerramento dos interrogatórios, Moraes determinou que as defesas informassem quais diligências ainda consideram necessárias para o processo. Entre os pedidos, está o da defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal em 8 de janeiro, que requereu uma acareação com o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes.
O objetivo da acareação seria confrontar o testemunho do militar com as alegações de Torres. As defesas buscam ampliar o acesso a informações e evidenciar supostas contradições nas investigações. O STF ainda não se manifestou sobre os novos pedidos, que podem influenciar os próximos passos do processo.