A defesa da cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, condenada por pichar “perdeu, mané” na estátua do STF durante os atos de 8 de janeiro de 2023, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes a devolução do celular apreendido pela Polícia Federal e autorização para receber visitas religiosas. Débora cumpre prisão domiciliar desde março de 2025, após parecer favorável da Procuradoria-Geral da República. A defesa alega que ela é integrante da Igreja Adventista do Sétimo Dia desde 2019, apresentando uma declaração pastoral como comprovante.
Em 13 de junho, a 1ª Turma do STF negou por unanimidade um recurso da defesa contra a condenação de 14 anos de prisão pelos crimes de participação nos atos golpistas e dano ao patrimônio público. A defesa argumentou omissões na decisão, como a não contabilização do tempo de prisão preventiva e benefícios por atividades educacionais. O relator Alexandre de Moraes considerou os argumentos como “mero inconformismo” e foi acompanhado pelos demais ministros.
Débora foi condenada por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e dano qualificado. Ela está com tornozeleira eletrônica e tem restrições como o uso de redes sociais. Presa desde março de 2023, foi detida na oitava fase da Operação Lesa Pátria, que investigou os ataques às sedes dos Três Poderes. A defesa afirma que ela usou apenas um batom para pichar a estátua do STF.