A defesa do ex-ministro Walter Braga Netto apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de acareação com Mauro Cid, nesta segunda-feira (16). O objetivo é esclarecer contradições nos depoimentos dos dois sobre uma reunião em novembro de 2022, na qual Cid alega ter discutido o plano “Punhal Verde e Amarelo” e recebido dinheiro para financiar ações antidemocráticas. Braga Netto nega as acusações, afirmando que o encontro foi apenas uma cortesia.
Além da acareação, a defesa solicitou acesso a depoimentos e provas de outros réus da investigação, argumentando que os casos estão interligados. Também pediu a suspensão do processo contra o ex-ministro até a conclusão das etapas nos demais inquéritos e mais 30 dias para analisar o material da Polícia Federal. Os pedidos serão analisados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.
A defesa de Mauro Cid apresentou requerimentos semelhantes, incluindo a prorrogação de prazos e o acesso a documentos da Abin e da Seopi-DF. O objetivo é reforçar a tese de que não havia informações concretas sobre riscos antes dos atos de 8 de janeiro. Cid nega envolvimento na preparação dos ataques.