As implicações desse crescimento desigual nas despesas correntes colocam em evidência um padrão de gestão fiscal que pode influenciar a estabilidade financeira dos Estados brasileiros. Com o aumento das despesas superando as receitas em diversas regiões, espera-se que os gestores públicos busquem alternativas para garantir a saúde fiscal, como a reavaliação de prioridades orçamentárias e a busca por maior eficiência nos gastos. À medida que os Estados se adaptam a essas novas realidades, o debate sobre a equidade na alocação de recursos e a capacidade de investimento se torna cada vez mais relevante. Assim, o futuro fiscal dos Estados dependerá não apenas de ajustes orçamentários, mas também de um compromisso coletivo com a transparência e a responsabilidade na administração pública, elementos essenciais para a recuperação econômica e social do Brasil.