As implicações desse cenário são profundas e indicam uma tendência crescente de judicialização da saúde no Brasil. À medida que mais pessoas recorrem ao Judiciário para garantir tratamentos, a pressão sobre o sistema judiciário aumenta, o que pode levar a um colapso ainda maior se não forem implementadas políticas eficazes de saúde pública. Com a expectativa de que essa situação se agrave, autoridades de saúde e legisladores precisarão reavaliar a distribuição de recursos e a gestão do SUS. Essa crise não é apenas uma questão de saúde, mas reflete desigualdades sociais e econômicas mais amplas que exigem uma reflexão crítica sobre o futuro do sistema de saúde brasileiro e seu papel na vida dos cidadãos.