O Corinthians vive um momento de tensão institucional após o empate sem gols com o Vitória no Brasileirão, somado à disputa pelo controle da presidência do clube. O presidente afastado alega que seu afastamento foi irregular e busca medidas judiciais para retomar o cargo, enquanto a gestão interina acusa tentativas de golpe e ameaça punições. A situação se agravou após a anulação de uma reunião que confirmaria a destituição, criando um impasse sobre a legitimidade das decisões tomadas.
O conflito envolve interpretações divergentes do estatuto do clube, com cada lado citando artigos distintos para justificar suas posições. Enquanto uma facção defende que o afastamento do presidente seguiu os procedimentos legais, a outra argumenta que houve violação de regras internas. A crise ganhou novos capítulos com a suspensão de outros dirigentes e a convocação de uma assembleia de sócios para decidir o futuro da administração.
Além da disputa política, o Corinthians enfrenta investigações sobre irregularidades em contratos de patrocínio, que levaram a denúncias de desvio de recursos. As autoridades apontam indícios de lavagem de dinheiro, embora os envolvidos neguem qualquer participação. Enquanto isso, a torcida aguarda resoluções tanto em campo, onde o time apresenta desempenho abaixo do esperado, quanto nos bastidores, onde a instabilidade ameaça o planejamento do clube.