O Corinthians vive um dos momentos mais turbulentos de sua história recente, com uma disputa acirrada pela presidência do clube. No sábado (31), o presidente afastado tentou reassumir o cargo após uma decisão contestada de uma conselheira, que anulou atos anteriores do Conselho Deliberativo, incluindo o impeachment. A medida foi imediatamente rejeitada pelo presidente interino, que classificou a ação como ilegítima e prometeu punições aos envolvidos.
A situação se agravou quando o grupo do presidente afastado tentou ocupar fisicamente a sede do clube, gerando tensão e a intervenção da Polícia Militar. Enquanto isso, o ex-presidente do Conselho Deliberativo negou o próprio afastamento e acusou os envolvidos de tentarem um “golpe”, prometendo ações judiciais. A confusão institucional deixou o clube dividido, sem uma resolução clara para o impasse.
O caso se originou após o afastamento do presidente em 26 de maio, devido a investigações envolvendo patrocínios. Uma nova votação entre os associados está marcada para agosto, mas a crise atual coloca em dúvida os próximos passos. Enquanto isso, ambas as partes afirmam manter a legitimidade de suas posições, deixando o futuro do Corinthians em suspenso.