O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, por unanimidade, na quarta-feira (7), elevar a taxa básica de juros (Selic) em 50 pontos-base, para 14,75% ao ano. O valor representa o maior nível nominal desde julho de 2006, em movimento que busca conter a inflação. Especialistas analisam os impactos da medida nos investimentos.
A renda fixa segue como opção mais atrativa no cenário atual, com dificuldade de encontrar alternativas que ofereçam risco e retorno equivalentes. Segundo Rafael Haddad, planejador financeiro do C6 Bank, títulos pós-fixados têm as melhores projeções de rentabilidade no curto prazo, especialmente para aplicações de até dois anos.
A alta da Selic reforça a tendência de migração de recursos para investimentos conservadores, como Tesouro Direto e CDBs. Analistas destacam que, embora a medida pressione o crédito, ela mantém o Brasil como um dos mercados com juros reais mais altos do mundo, atraindo capital estrangeiro.