O Conselho Deliberativo da Sociedade Esportiva Palmeiras decidiu afastar um conselheiro vitalício por um ano das dependências sociais do clube. A medida foi tomada após uma denúncia de assédio sexual envolvendo associados menores de idade, registrada em setembro de 2024. A votação foi expressiva, com 186 conselheiros a favor do afastamento e apenas nove contra.
Segundo relatos, o conselheiro teria feito comentários de conotação sexual a um grupo de jovens no elevador da sede social. O clube já havia aplicado uma suspensão temporária de 90 dias em novembro de 2024, enquanto uma sindicância interna investigava o caso. Após a conclusão das apurações, o conselho optou por uma punição mais severa, baseada no estatuto social do clube.
O Ministério Público arquivou o inquérito policial no início de 2025, entendendo que a conduta, embora inadequada, não configurava crime contra a dignidade sexual por falta de contato físico. Internamente, porém, o conselheiro foi enquadrado por violações ao estatuto do clube, que prevê punições para atos que atentem contra o decoro ou causem dano moral.