A Confederação Israelita do Brasil (Conib) emitiu um comunicado neste domingo (1º de junho de 2025) em resposta a declarações recentes sobre o conflito na Faixa de Gaza. A entidade acusou o presidente de promover “antissemitismo entre seus apoiadores” e de distorcer a realidade para criticar Israel. A Conib negou veementemente a alegação de genocídio na região, afirmando que o país age em legítima defesa contra grupos terroristas que se escondem entre civis.
O posicionamento da Conib foi motivado por falas que classificaram os ataques em Gaza como uma “vingança” pela possível criação de um Estado palestino. A entidade destacou que as acusações são infundadas e oportunistas, reforçando que Israel não pratica genocídio. O comunicado também criticou a ausência de menções ao Hamas nas declarações, sugerindo uma narrativa desequilibrada sobre o conflito.
Durante um congresso político, foram lidas notas que condenavam a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia, sem referências a ações de grupos extremistas. A Conib enfatizou a preocupação com o aumento do antissemitismo e pediu responsabilidade nas discussões sobre o tema. O debate continua a gerar tensões, com visões divergentes sobre as motivações e consequências do conflito na região.