Um incidente em meio ao conflito no Oriente Médio está dificultando o resgate de Juliana Marins, publicitária brasileira que sofreu um acidente enquanto escalava o Monte Rinjani, na Indonésia. No sábado (21), Juliana foi localizada 500 metros abaixo de um penhasco com a ajuda de drones. Contudo, seu pai, Manoel Marins Filho, enfrenta dificuldades para chegar ao local devido ao fechamento do espaço aéreo em Doha, Catar. Ele está atualmente retido no aeroporto de Lisboa, Portugal, enquanto aguarda uma solução da companhia aérea para continuar sua viagem.
O fechamento do espaço aéreo em Doha ocorreu após o Irã atacar uma base militar dos Estados Unidos no Catar, em retaliação a bombardeios americanos contra instalações nucleares iranianas. Manoel, que busca acompanhar o resgate de sua filha de perto, expressou suas preocupações nas redes sociais, destacando a incerteza sobre a continuidade de sua viagem. Segundo especialistas em aviação, redirecionar voos em situações de conflito é uma prática comum, mas pode resultar em atrasos significativos e incertezas para passageiros. A situação de Manoel evidencia como tensões geopolíticas podem ter repercussões diretas em questões humanitárias, afetando famílias e indivíduos em momentos críticos.
O impasse no Oriente Médio levanta questões sobre a segurança e a estabilidade na região, enquanto também destaca a importância de protocolos de segurança aérea em zonas de conflito. Para Manoel, a esperança é que uma solução rápida permita sua chegada à Indonésia para acompanhar o resgate de Juliana. O caso ressalta a necessidade de cooperação internacional em tempos de crise, especialmente em cenários onde a vida humana está em risco. Os próximos dias serão cruciais para definir a trajetória do resgate e o impacto contínuo das tensões geopolíticas na vida de civis ao redor do mundo.