O antropólogo Paulo Hilu, coordenador do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da UFF, analisa as consequências do recente conflito na região. Segundo ele, a sociedade israelense emerge mais convencida de que a agressividade militar é a solução para os problemas enfrentados no Oriente Médio.
Por outro lado, a população iraniana se encontra em estado de choque e traumatizada após os eventos. A diferença nas reações das duas sociedades evidencia como os conflitos armados podem impactar de maneira distinta os grupos envolvidos.
Hilu destaca que essas dinâmicas são essenciais para entender o futuro das relações entre Israel e Irã, além de influenciar a percepção pública sobre a eficácia de abordagens militares em situações de crise.