A tensão entre o comentarista Neto, da Band, e o atacante Memphis Depay, do Corinthians, tomou proporções inesperadas nesta segunda-feira, após o holandês fazer referência ao ex-jogador em sua nova música, “São Paulo Freestyle”. No verso polêmico, Depay insinuou que Neto se aproveita financeiramente de sua imagem ao mencioná-lo frequentemente. A resposta do comentarista não demorou a chegar, durante o programa Os Donos da Bola, onde Neto, visivelmente irritado, disparou ofensas ao jogador, chamando-o de “babaca” e “idiota”. Essa troca de farpas não apenas elevou a temperatura entre eles, mas também capturou a atenção dos torcedores e da mídia esportiva, que aguardam desdobramentos dessa disputa verbal.
O embate entre Neto e Depay revela um cenário mais amplo de conflitos de egos no futebol, especialmente quando se trata de figuras de destaque que ocupam papéis diferentes no esporte. Neto, um ícone do Corinthians e sócio do clube há mais de 20 anos, afirmou que sua contribuição vai além do que os novos jogadores podem imaginar, alegando que ajuda a pagar o salário de Depay, que supostamente gira em torno de R$ 6 milhões. Ele se posicionou como defensor da tradição e da história do clube, contrastando seu legado com a carreira ainda em ascensão do atacante holandês. Segundo especialistas em comunicação esportiva, essa interação não só afeta a imagem de ambos, mas também pode influenciar a percepção dos torcedores sobre o que significa ser parte do Corinthians, um clube com uma rica história e uma base leal de fãs.
O incidente entre Neto e Depay pode ter repercussões significativas para o ambiente no Corinthians, especialmente entre os torcedores que se identificam com as figuras emblemáticas do passado. À medida que a rivalidade se intensifica, é provável que o clube enfrente desafios em manter a harmonia no elenco, enquanto os fãs debatem sobre quem realmente representa os valores do Corinthians. Com a proximidade do Campeonato Brasileiro, a expectativa é que essa situação seja amplificada pelos meios de comunicação, gerando um debate mais amplo sobre a relação entre jogadores, ídolos e a torcida. A situação deixa um questionamento em aberto: até onde vai a linha entre a defesa da tradição e as novas demandas do futebol moderno?