Um conclave com 133 cardeais de 70 países diferentes se reunirá a partir de 7 de maio no Vaticano para eleger o sucessor do papa Francisco, falecido em 21 de abril. Esta assembleia é considerada mais diversa e global do que a que elegeu o pontífice em 2013, com critérios específicos a serem observados pelos votantes.
Especialistas consultados pelo g1 destacam que a análise dos perfis dos cardeais eleitores revela semelhanças com a política brasileira, onde o chamado ‘Centrão’ – cardeais sem posicionamento definido – terá papel decisivo na escolha. A diferença é que, ao contrário de eleições parlamentares, os grupos de influência devem se formar durante o próprio conclave.
O processo de escolha do novo pontífice segue regras seculares, com votações secretas realizadas na Capela Sistina até que um candidato obtenha dois terços dos votos. A composição diversificada deste conclave, com representantes de todos os continentes, pode indicar uma mudança no perfil do próximo líder da Igreja Católica.