No Brasil, cerca de 4,8 milhões de cães e gatos vivem em situação de vulnerabilidade, segundo dados do Instituto Pet Brasil. Expostos a riscos como fome, doenças e acidentes, esses animais muitas vezes dependem da ajuda de pessoas que desejam resgatá-los, mas nem sempre sabem como agir de forma segura e eficaz. Especialistas destacam a importância de abordar o animal com cuidado, verificando se ele possui identificação e, se possível, oferecendo água ou alimento para ganhar sua confiança.
Após o resgate, é essencial levar o animal a uma clínica veterinária para avaliação de sua saúde, incluindo a detecção de parasitas, ferimentos ou doenças contagiosas. Caso o pet não tenha um tutor identificado, recomenda-se buscar um lar temporário ou definitivo por meio de ONGs ou redes de proteção animal. Além disso, em situações de abandono ou maus-tratos, é possível denunciar o caso às autoridades, já que a prática é crime previsto em lei federal.
A ação de resgatar um animal abandonado exige empatia e responsabilidade, desde os primeiros cuidados até a busca por um lar adequado. Com informações corretas e medidas bem planejadas, é possível transformar a realidade desses animais e contribuir para seu bem-estar. A conscientização e a colaboração coletiva são fundamentais para reduzir o número de pets em situação de rua.