Apesar da recuperação nas coberturas vacinais, disparidades regionais e esquemas incompletos continuam a desafiar a saúde pública no Brasil, segundo o Anuário VacinaBR, divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Questão de Ciência (IQC) em parceria com a Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) e o Unicef.
O estudo revela que, em 2023, nenhuma vacina infantil do calendário nacional atingiu a meta de cobertura em todos os estados. As maiores deficiências foram registradas nas vacinas contra poliomielite e tríplice viral, com alguns estados apresentando índices abaixo de 50% de cobertura.
Especialistas alertam que a desigualdade na distribuição geográfica das vacinas e a desinformação sobre imunização criam bolsões de vulnerabilidade, aumentando o risco de resurreição de doenças já controladas. O relatório destaca a necessidade de estratégias específicas para cada região e campanhas de conscientização mais efetivas.