A ciência do embalsamamento, que remonta a civilizações antigas como a egípcia, hoje combina tradição com tecnologia moderna, desempenhando funções cruciais em contextos médicos e forenses. Atualmente, laboratórios especializados utilizam técnicas avançadas para preservação de corpos, superando em eficácia os métodos históricos.
Nos bastidores, o processo envolve a substituição de fluidos corporais por substâncias conservantes, com protocolos rigorosos que variam conforme a finalidade – seja para estudos anatômicos, investigações forenses ou preparação para velórios. Especialistas destacam que, embora tecnicamente qualquer corpo possa ser embalsamado, fatores como condição física, tempo decorrido desde o óbito e objetivos do procedimento determinam sua viabilidade.
A evolução da técnica ganha novos contornos com descobertas recentes, como a múmia de um vigário do século XVIII encontrada em estado excepcional de preservação. Tomografias de múmias egípcias também revelam detalhes sobre rituais funerários antigos, enquanto pesquisas modernas aplicam esses conhecimentos para melhorar métodos de conservação de tecidos humanos com fins científicos e educacionais.