O governo chinês reiterou nesta semana a exigência para que o Japão remova ou auxilie na destruição de armas químicas abandonadas por tropas japonesas em território chinês após o fim da 2ª Guerra Sino-Japonesa (1937-1945). A cobrança ocorre em meio às preparações para o 80º aniversário da vitória chinesa no conflito, que será marcado em 2025.
Segundo estimativas apresentadas por uma comitiva chinesa na Conferência Internacional sobre Desarmamento em 1992, o Japão teria deixado aproximadamente 2 milhões de armas químicas na China. Na ocasião, autoridades japonesas contestaram o número, afirmando que seriam cerca de 700 mil artefatos.
O impasse sobre a desativação desses arsenais históricos permanece como um ponto de tensão nas relações bilaterais, com a China classificando a questão como uma ‘dívida histórica’ não resolvida. Especialistas alertam para os riscos ambientais e de segurança que os dispositivos ainda representam para populações locais.