A China aprovou com condições a fusão entre a Bunge, gigante global do agronegócio, e a Viterra, controlada pela Glencore, conforme anunciou nesta segunda-feira (16) o órgão regulador do mercado chinês. O aval elimina o último obstáculo para o megadeal de US$ 34 bilhões (R$ 187,47 bilhões), anunciado há dois anos, e permite a consolidação de uma das maiores operações do setor.
A confirmação ocorre após a Bunge divulgar na última sexta-feira (13) ter recebido a aprovação regulatória chinesa. O processo exigiu ajustes nas operações das empresas para atender às exigências antitruste do país, que é um dos principais mercados para commodities agrícolas. A fusão cria uma potência no comércio global de grãos, óleos vegetais e outros produtos agrícolas.
Analistas destacam que a operação fortalece a posição da Bunge no cenário internacional, especialmente na América do Sul e Europa, onde a Viterra tem forte presença. O acordo também reflete a crescente consolidação no setor de agronegócios, marcado por grandes movimentos corporativos nos últimos anos. A expectativa é que a integração das operações seja concluída até o final deste trimestre.