A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) teve mais uma frustração em sua busca pelo técnico italiano Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira. Desde a saída de Tite, após a eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, a entidade mantém o treinador do Real Madrid como principal alvo, mas enfrenta obstáculos para concretizar o acordo. Nos últimos dois anos, o Brasil teve três técnicos interinos e vive crise nas Eliminatórias para a próxima Copa.
A primeira tentativa de contratação ocorreu logo após o Mundial do Qatar, quando a CBF buscava um nome de renome para o ciclo até 2026. Ancelotti foi sondado ainda durante a competição e demonstrou interesse em conversar, mas deixou claro que só sairia do Real Madrid ao final da temporada europeia, em junho de 2023. A negociação, porém, não avançou, e a vaga foi ocupada interinamente por Ramon Menezes.
Agora, a CBF enfrenta novo revés após especulações de que Ancelotti renovaria com o clube espanhol. A entidade segue sem um plano B consolidado, enquanto a seleção acumula desempenhos abaixo do esperado nas Eliminatórias. A pressão por um técnico de peso aumenta, mas as opções no mercado são limitadas, deixando o futuro da equipe nacional em incerteza.