O cardeal guineano Robert Sarah, de 79 anos, surge como principal candidato da ala conservadora para suceder o papa Francisco, podendo se tornar o primeiro pontífice africano e negro da história da Igreja Católica. A informação ganhou força nos círculos eclesiásticos nesta semana, alimentando debates sobre o futuro da Santa Sé.
Nomeado cardeal em 2010 por Bento XVI, Sarah consolidou-se como voz dissonante no pontificado de Francisco, criticando abertamente reformas progressistas. Sua trajetória inclui passagens pela Cúria Romana como prefeito da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos até 2021.
Em 2023, o cardeal posicionou-se contra a autorização de bênçãos a casais homoafetivos, afirmando que ‘a liberdade que devemos oferecer à Igreja é a da verdade’. Analistas veem sua possível ascensão como um movimento de reafirmação doutrinária tradicional.