Os 133 cardeais reunidos no Vaticano para a eleição do novo papa encontram na Capela Sistina um ambiente de reflexão sobre temas como humildade, corrupção e o papel feminino na Igreja, representados nos afrescos históricos do local. O conclave, que começou nesta semana, é marcado por negociações e lobbies, mas também por momentos de espiritualidade.
Segundo especialistas como Ilze Scamparini, os cardeais têm a oportunidade de ‘olhar para o teto’ da capela e meditar sobre os valores representados nas obras de Michelangelo e outros artistas renascentistas. Enquanto isso, circulam entre os religiosos boatos e especulações sobre os favoritos ao cargo, que precisam equilibrar politicagem e discernimento espiritual.
Isolados do mundo exterior durante o processo, os clérigos enfrentam o desafio de escolher o líder da Igreja Católica em um ambiente que mistura arte sacra, história e pressões contemporâneas. A Capela Sistina, berço de afrescos que retratam desde o Juízo Final até a Criação de Adão, serve como cenário para esta decisão que definirá os rumos do catolicismo.