Pesquisas de boca de urna indicam que o candidato da esquerda está à frente na disputa pela presidência da Coreia do Sul, com 51,7% dos votos, contra 39,3% de seu principal adversário. O ex-líder do Partido Democrata afirmou que pretende dar continuidade à política externa do governo anterior, fortalecendo a aliança com os Estados Unidos e promovendo cooperação com o Japão. Além disso, ele destacou a importância de abordar questões de direitos humanos relacionadas à Coreia do Norte.
O candidato defende uma abordagem diplomática equilibrada, mantendo a parceria com os EUA como eixo central, mas sem descartar relações com China e Rússia. Ele acredita que a estratégia sul-coreana deve incluir múltiplas frentes de diálogo, garantindo que o país não dependa exclusivamente de uma única aliança. Essa postura reflete a complexidade geopolítica da região e a necessidade de equilibrar interesses estratégicos.
A eleição ocorre em um momento de tensões regionais e desafios globais, com a Coreia do Sul buscando consolidar seu papel como mediadora em questões internacionais. O resultado final das urnas deve definir os rumos da política externa do país nos próximos anos, influenciando não apenas a península coreana, mas também as relações com potências vizinhas e aliados tradicionais.