O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) barrou, nesta quinta-feira (8 de maio de 2025), a compra da distribuidora brasileira de insumos farmacêuticos Purifarma pela multinacional belga Fagron. A decisão, baseada em análise técnica, considerou riscos de concentração excessiva no mercado de insumos para farmácias de manipulação no Brasil.
O estudo do Cade identificou que ambas as empresas estão entre as principais concorrentes do setor. Caso a transação fosse aprovada, o grupo controlaria mais de 20% do mercado nacional de insumos para manipulação, o que poderia prejudicar a concorrência.
A decisão unânime do tribunal do Cade reforça a política de defesa da concorrência no país. O caso foi acompanhado de perto pelo setor farmacêutico, que teme impactos nos preços e na disponibilidade de insumos para farmácias de manipulação.