A Bunge, uma das maiores comerciantes globais de grãos, registrou uma queda menor do que a projetada no lucro do primeiro trimestre, conforme divulgado nesta quarta-feira (7). O resultado foi impulsionado pela alta demanda por exportações, alimentada pela preocupação com o aumento de tarifas internacionais.
Apesar do desempenho melhor que o esperado, a empresa enfrentou desafios operacionais. Margens reduzidas no processamento de oleaginosas na América do Norte e Argentina, somadas à queda nos retornos do frete marítimo, impactaram os resultados. O lucro trimestral foi o mais baixo dos últimos cinco anos para o período.
Analistas destacam que o cenário global de commodities agrícolas permanece volátil, com pressões inflacionárias e conflitos comerciais afetando o mercado. A Bunge mantém projeções cautelosas para os próximos trimestres, enquanto monitora os efeitos das políticas comerciais internacionais sobre o fluxo de grãos.