Em resposta à morte de um irerê e um emu devido à gripe aviária, a Secretaria de Saúde do governo do Distrito Federal anunciou a criação do Centro de Operações de Emergência de Saúde (COE) – Influenza Aviária. O anúncio, feito em 23 de maio, coincidiu com o fechamento do Zoológico de Brasília, que se mantém inacessível ao público desde 28 de maio sem previsão de reabertura. Este centro visa centralizar e coordenar as ações de combate à doença, num momento em que a capital federal confirma dois casos fatais da infecção.
O COE, estabelecido por meio de uma portaria publicada recentemente, surge como uma estrutura de gestão essencial para enfrentar o surto. Segundo Fabiano dos Anjos Martins, subsecretário de Vigilância à Saúde, o centro reúne diversos setores da secretaria para organizar uma resposta técnica e coordenada. Este esforço integrado pretende não apenas controlar o surto atual, mas também estabelecer um protocolo para futuras ocorrências, minimizando impactos na saúde pública e nas atividades do zoológico, crucial tanto para a conservação das espécies quanto para a educação ambiental.
A instauração do COE destaca a importância de respostas rápidas e eficazes em situações de emergência de saúde pública. Além de tratar o surto atual, o centro tem o desafio de criar um ambiente mais seguro e preparado para futuras ameaças, integrando mais ações preventivas em suas operações. A comunidade científica e a população local acompanham de perto os desenvolvimentos, esperando que essa nova estratégia possa garantir não apenas a reabertura segura do zoológico, mas também a proteção da saúde pública contra futuros surtos.