A família de Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que caiu de um penhasco em Bali, na Indonésia, na última sexta-feira (20), aguarda com angústia a retomada das operações de resgate. Juliana, natural de Niterói (RJ), realizava uma trilha sozinha quando sofreu o acidente em uma área de difícil acesso. Desde então, está desaparecida, sem acesso a água, comida ou agasalho. Nesta segunda-feira (23), sua irmã, Mariana Marins, publicou um vídeo emocionado nas redes sociais, agradecendo o apoio recebido e pedindo energias positivas. A expectativa é de que os socorristas retomem as buscas durante a noite, ampliando as esperanças da família por um desfecho positivo.
Segundo relatos de familiares, Juliana viajava pela Ásia desde o fim de fevereiro, em um mochilão que incluía diversos destinos turísticos. A trilha onde ocorreu o acidente é conhecida por sua beleza natural, mas também por apresentar riscos consideráveis, especialmente para viajantes desacompanhados. Equipes locais de resgate enfrentam dificuldades devido ao terreno íngreme e à vegetação densa, o que tem atrasado a chegada até o local do acidente. Especialistas em salvamento de montanha foram mobilizados, e drones têm sido utilizados para tentar localizar Juliana. De acordo com Mariana, a irmã pode estar abrigada em algum ponto do penhasco, o que mantém viva a esperança de encontrá-la com vida.
As autoridades indonésias informaram que reforçaram os esforços de busca com apoio de voluntários e bombeiros especializados. A situação de Juliana reacende o debate sobre a segurança de trilhas populares entre mochileiros e o preparo necessário para enfrentar emergências em áreas remotas. O caso também mobilizou a comunidade brasileira no exterior e despertou atenção de grupos de apoio a viajantes. Nos próximos dias, a atuação dos socorristas será crucial para o desfecho da operação, cuja janela de resgate se estreita com o passar do tempo. Enquanto isso, a família permanece em vigília, agarrando-se à esperança de reencontrar Juliana com vida — um símbolo da resiliência diante da imprevisibilidade das jornadas solitárias pelo mundo.