O Brasil registrou 4.263 focos de incêndio em maio de 2025, uma redução de 32,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram contabilizados 6.324 casos. Desse total, 59,3% ocorreram no Cerrado, segundo dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os estados mais afetados foram Tocantins, Mato Grosso e Maranhão, enquanto a Amazônia teve o segundo maior número de ocorrências, com 19,6% do total.
De janeiro a maio de 2025, o país acumulou 13.217 focos de incêndio. Além disso, a área queimada entre janeiro e abril deste ano foi 67,3% menor do que no mesmo período de 2024, com 982.495 hectares devastados, contra 3 milhões no ano passado, conforme dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas.
Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento significativo nas queimadas, com 278.299 focos registrados – alta de 46,5% em relação a 2023. O ano passado também foi marcado pela pior seca em 75 anos, segundo o ICMBio. A área queimada em 2024 cresceu 79%, totalizando mais de 30 milhões de hectares, dos quais 73% corresponderam a vegetação nativa. O cenário foi o mais crítico desde 2010, embora 2007 permaneça como o pior ano da série histórica.