O presidente afirmou nesta terça-feira (3) que o Brasil irá defender o Supremo Tribunal Federal (STF) e um de seus ministros contra possíveis ações do governo dos Estados Unidos. Ele criticou ainda a atuação de um parlamentar licenciado que estaria no país norte-americano pedindo “intervenção na política brasileira”, classificando a conduta como “terrorista”. O mandatário ressaltou ser inadmissível que governantes de outras nações opinem sobre decisões da Justiça brasileira.
Durante discurso, o presidente declarou que os EUA devem respeitar a integridade das instituições de outros países, enfatizando que não cabe a nenhuma nação interferir ou punir outra. Ele também lamentou a presença de um familiar de um ex-presidente nos Estados Unidos, que estaria buscando “sanções contra violadores de direitos humanos”, considerando a atitude uma provocação ao Brasil. O mandatário ainda relembrou críticas anteriores ao ex-presidente por ataques às instituições eleitorais.
O ministro do STF tornou-se alvo de possíveis sanções após decisões judiciais que afetaram plataformas digitais norte-americanas e aliados do governo estadunidense. Um secretário de Estado dos EUA mencionou a possibilidade de medidas contra o magistrado, enquanto o Departamento de Justiça local enviou uma carta em resposta a uma ordem judicial brasileira que determinou o bloqueio de perfis em uma rede social. As informações foram divulgadas por veículos de imprensa internacionais e nacionais.