O governo brasileiro emitiu uma nota, lida durante o encerramento da convenção nacional do PSB, condenando a aprovação de novos assentamentos israelenses na Cisjordânia. O texto, divulgado pelo Itamaraty, classificou as ações como unilaterais e prejudiciais à solução de dois Estados, reafirmando o apoio a um Estado palestino independente dentro das fronteiras de 1967. O discurso foi marcado por manifestações de apoio à Palestina, incluindo a participação da primeira-dama.
Durante o evento, foram feitas críticas contundentes aos ataques israelenses em Gaza, descritos como um “genocídio” contra civis indefesos. A fala destacou a morte de crianças e mulheres, além de mencionar um ataque recente que vitimou nove filhos de uma médica palestina, classificado como “vergonhoso e covarde”. A posição reforçou a visão de que a ofensiva ultrapassou os limites da legítima defesa.
O encontro também marcou a transição de liderança no PSB, com a eleição do prefeito de Recife como novo presidente da legenda. O discurso abordou ainda a rejeição de parte da população israelense ao conflito, atribuindo a escalada a motivações políticas. A postura do Brasil alinha-se com a defesa de uma solução pacífica, baseada no diálogo e no respeito ao direito internacional.