O Brasil subiu quatro posições no Ranking Mundial de Competitividade 2025, passando do 62º para o 58º lugar entre 69 países avaliados. O desempenho, divulgado pelo International Institute for Management Development (IMD) em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), é o melhor desde 2021, mas ainda coloca o país abaixo da média global. A melhora foi impulsionada por commodities, enquanto a exportação de tecnologia e conhecimento continua sendo um desafio.
O ranking é liderado por Suíça, Singapura e Hong Kong, enquanto o Brasil aparece à frente de países como Botswana, Peru e Argentina, mas atrás de nações como Taiwan e Irlanda. O país avançou em desempenho econômico e eficiência empresarial, mas enfrenta dificuldades em áreas como exportação de serviços, controle da inflação e qualificação da mão de obra. Em infraestrutura, o Brasil manteve a 58ª posição, com destaque negativo em educação e habilidades linguísticas.
Especialistas alertam que o Brasil precisa adotar políticas de longo prazo para melhorar sua competitividade, como redução da taxa de juros, simplificação tributária e investimento em inovação. Hugo Tadeu, da FDC, destacou que o país insiste em uma agenda baseada em commodities, em vez de priorizar reformas estruturais. ‘Precisamos pensar seriamente em que país queremos daqui a 10 ou 15 anos’, afirmou.