Pelo menos 16 pessoas, entre elas um cidadão americano, morreram em bombardeios russos contra Kiev nesta terça-feira (17). O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque como um dos mais violentos desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022. Mais de 440 drones e 32 mísseis foram lançados, destruindo um prédio residencial e outras infraestruturas, enquanto equipes de resgate buscam sobreviventes sob os escombros.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que os ataques visavam “instalações da indústria militar” na região de Kiev. Jornalistas da AFP relataram explosões e drones sendo interceptados pelos sistemas de defesa ucranianos. Moradores buscaram abrigo em estações de metrô, com uma estudante descrevendo a noite como “a mais infernal” que já vivenciou.
As negociações de paz entre Rússia e Ucrânia permanecem estagnadas, com ambas as partes mantendo posições inflexíveis. Enquanto isso, os bombardeios continuam, inclusive em Odessa, onde 13 pessoas foram hospitalizadas. Zelensky mencionou conversas com o presidente americano, Donald Trump, sobre aquisição de equipamentos militares, em meio aos esforços internacionais para um cessar-fogo.