Um bilionário que atuava no governo dos Estados Unidos criticou duramente, em suas redes sociais, um projeto de lei orçamentária promovido pelo presidente. O texto, segundo ele, aumentaria o déficit em US$ 2,5 trilhões e sobrecarregaria os contribuintes com uma dívida insustentável. Em sua publicação, classificou a proposta como “eleitoreira” e afirmou que os parlamentares que a apoiaram “deveriam sentir vergonha”.
O bilionário havia sido um dos principais aliados do presidente durante a campanha eleitoral e assumiu um cargo no governo com a missão de reduzir gastos públicos. No entanto, após divergências sobre a política fiscal, anunciou sua saída no final de maio. Dias depois, o presidente desistiu de nomear um indicado do empresário para um cargo importante, aumentando as tensões entre as partes.
Fontes próximas ao governo afirmaram que o bilionário havia se tornado um “fardo político” devido a seu comportamento imprevisível. Ainda segundo essas informações, não houve uma conversa formal entre ele e o presidente antes da demissão. A relação, que antes era de colaboração, chegou ao fim após uma série de desentendimentos públicos.