Um bilionário e empresário de destaque no setor de tecnologia intensificou suas críticas a um projeto de lei sobre impostos e gastos defendido por um ex-presidente dos Estados Unidos. Em publicação nas redes sociais, ele classificou a proposta como “abominação nojenta”, argumentando que ela aumentaria significativamente o déficit público. O projeto, que estende cortes de impostos implementados em 2017, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e agora segue para análise no Senado.
Segundo estimativas do Escritório de Orçamento do Congresso, a medida pode adicionar US$ 3,8 trilhões à dívida federal, que já ultrapassa US$ 36 trilhões. O crítico afirmou que o projeto sobrecarregaria os cidadãos com uma dívida “insustentável” e repreendeu os legisladores que apoiaram a proposta. Apesar das objeções, a Casa Branca reiterou seu apoio ao texto, defendendo-o como uma iniciativa importante para a economia.
O empresário, que recentemente deixou um cargo em uma iniciativa governamental de eficiência, já havia expressado preocupações sobre o impacto do projeto em reformas administrativas. Suas declarações reacenderam o debate sobre o equilíbrio entre políticas fiscais e o controle do endividamento público, em um momento de tensão política nos Estados Unidos.