As barreiras sanitárias instaladas em Montenegro, no Vale do Caí (RS), para conter a propagação da gripe aviária foram desativadas pelo governo estadual nesta sexta-feira (30). Inicialmente implementadas em 17 de maio, após a confirmação de um caso em uma granja comercial, as estruturas serviam para inspecionar e desinfetar veículos de alto risco, como caminhões que transportam animais ou ração. Com a estabilização do controle do vírus e a ausência de novos casos, a fiscalização agora será realizada por equipes móveis.
A estratégia de barreiras volantes foi adotada para se adaptar ao cenário atual, marcado pela predominância de pequenas criações familiares e ausência de produções comerciais na região. Além disso, vistorias periódicas serão realizadas em um raio de 10 km do foco inicial da doença entre 1º e 17 de junho. A mudança visa otimizar os recursos e manter a vigilância sanitária eficiente sem a necessidade de pontos fixos.
O Brasil aguarda o cumprimento do prazo de 28 dias, conhecido como vazio sanitário, para declarar-se livre da gripe aviária. Caso nenhum novo caso seja registrado até 18 de junho, o status sanitário será reestabelecido. O Ministério da Agricultura reforça que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, e o país nunca registrou casos em humanos.