Com a queda das temperaturas, muitos brasileiros têm recorrido a banhos quentes para se aquecer, mas especialistas alertam para os possíveis danos à pele causados pela água em alta temperatura. Dermatologistas explicam que a prática frequente pode comprometer a barreira cutânea, levando a ressecamento e irritação.
A pele, maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas principais: a epiderme (externa) e a derme (interna). A epiderme, que varia de espessura conforme a região do corpo, possui células chamadas queratinócitos, unidas por estruturas que garantem proteção contra agentes externos. Banhos muito quentes podem enfraquecer essas ligações celulares.
Quando exposta a temperaturas elevadas por tempo prolongado, a camada mais externa da epiderme perde suas propriedades de proteção, tornando a pele mais vulnerável. Isso ocorre porque o calor excessivo remove os óleos naturais, comprometendo a função de barreira e podendo desencadear problemas como dermatites e aumento da sensibilidade cutânea.