Com a queda das temperaturas, muitos brasileiros têm recorrido a banhos quentes para se aquecer, mas especialistas alertam para os efeitos desse hábito na saúde da pele. Dermatologistas explicam que a água em alta temperatura pode comprometer a barreira cutânea, especialmente durante o inverno, quando a umidade do ar já está mais baixa.
A pele, maior órgão do corpo humano, é composta por duas camadas principais: a epiderme (externa) e a derme (interna). A epiderme, que varia de espessura conforme a região do corpo, possui células (queratinócitos) unidas por estruturas que formam uma barreira protetora. Essa proteção natural pode ser danificada pela água muito quente.
Segundo estudos dermatológicos, o calor excessivo rompe as junções celulares da camada mais superficial da epiderme, levando à perda de água transepidérmica e ao ressecamento. Especialistas recomendam banhos mornos, com duração máxima de 10 minutos, e o uso de hidratantes logo após para preservar a integridade da pele.