Observar o céu noturno, prática conhecida como ‘banho de estrelas’, vem ganhando destaque como experiência terapêutica em retiros especializados ao redor do mundo, desde as charnecas de Yorkshire, na Inglaterra, até reservas naturais da África do Sul. A atividade, que combina contemplação astronômica com imersão na natureza, tem atraído turistas em busca de bem-estar e conexão com o universo.
Locais como o Yorkshire oferecem estruturas peculiares para a experiência, incluindo banheiras vitorianas adaptadas ao ar livre, onde os visitantes podem deitar enquanto observam o céu escurecer gradualmente. Guias especializados, como Gemma na Inglaterra, conduzem os participantes através da experiência, explicando fenômenos astronômicos e auxiliando na imersão sensorial.
Estudos apontam que a prática reduz estresse e ansiedade, além de promover maior conexão com a natureza. Destinos turísticos estão investindo em certificações de ‘céus escuros’ – reconhecimento internacional para áreas com baixa poluição luminosa – para atrair entusiastas da astronomia e do ecoturismo. A tendência reflete um movimento global de valorização de experiências slow living em ambientes naturais.