O Banco Central anunciou, nesta quarta-feira (18), a elevação da taxa Selic para 15% ao ano. A decisão tem impacto direto nos investimentos, com especialistas destacando oportunidades e desafios em diferentes classes de ativos. Na renda fixa, títulos públicos como o Tesouro IPCA+ e o Tesouro Selic ganham destaque, enquanto os prefixados começam a ser reconsiderados diante de projeções de cortes futuros.
Na renda variável, analistas apontam que a Bolsa brasileira segue atrativa, mas com valor potencial travado no curto prazo devido ao cenário de juros altos e incertezas globais. Setores defensivos, como bancos e utilidades públicas, são os mais recomendados. Fundos imobiliários, apesar do impacto negativo dos juros, continuam sendo uma opção viável para investidores de longo prazo, especialmente com uma carteira diversificada entre fundos de papel e de tijolo.
No cenário internacional, especialistas reforçam a importância da diversificação, mesmo com a renda fixa brasileira oferecendo retornos atrativos. Fundos de investimento, principalmente os pós-fixados, também são destacados por sua rentabilidade real elevada, mas com a recomendação de manter prudência e diversificação na escolha dos produtos.