Gloria Perez, autora que recentemente encerrou seu contrato com a Globo, gerou polêmica ao comentar sobre os desafios enfrentados durante a produção da novela “Travessia” (2022). Em resposta a uma publicação que citava supostos privilégios concedidos a outros autores da emissora, Perez afirmou que o público não conhece a realidade por trás da trama, prometendo revelar mais detalhes em suas memórias. A discussão surgiu após uma matéria que comparou o tratamento dado a diferentes escritores pela Globo, incluindo casos de intervenções em roteiros.
A reportagem em questão destacou que Manuela Dias, autora do remake de “Vale Tudo”, teria recebido maior liberdade criativa, mesmo com críticas e audiência abaixo do esperado. Em contraste, outros nomes como Lícia Manzo, Walcyr Carrasco e João Emanuel Carneiro enfrentaram ajustes em seus projetos. A declaração de Perez, feita em uma rede social, reforçou as tensões existentes entre os autores da emissora, especialmente em relação à gestão de suas produções.
A troca de farpas nas redes sociais evidenciou as complexidades dos relacionamentos entre a Globo e seus colaboradores. Enquanto Perez insinuou que “Travessia” enfrentou obstáculos desde a sinopse, a emissora não se pronunciou sobre as alegações. O caso reacende o debate sobre critérios e prioridades na produção de novelas, deixando espaço para questionamentos sobre equilíbrio e transparência nos bastidores da televisão.