Em audiência pública realizada nesta terça-feira (6) na Câmara dos Deputados, representantes do setor elétrico discutiram os efeitos da micro e mini geração distribuída nas redes das distribuidoras, com foco no chamado ‘fluxo reverso’. O debate foi promovido pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Casa.
Tradicionalmente, a energia elétrica segue um fluxo unidirecional, partindo das subestações até os consumidores finais. Com a geração distribuída, no entanto, os consumidores passaram a injetar energia excedente na rede, invertendo esse padrão e causando impactos técnicos e financeiros no sistema.
Os participantes da audiência apresentaram posições divergentes sobre como equilibrar os custos dessa modalidade de geração, que cresceu significativamente no Brasil nos últimos anos. Enquanto alguns defendem a manutenção de subsídios para estimular a energia limpa, outros alertam para a necessidade de revisão das regras para evitar sobrecarga no sistema e custos extras para os demais consumidores.