Nesta segunda-feira (2), ativistas realizaram um protesto incomum em Paris ao remover a estátua de cera do presidente francês, Emmanuel Macron, do Museu Grévin. A peça, avaliada em 40 mil euros, foi levada para frente da embaixada da Rússia, onde foi posicionada ao lado de um cartaz com a frase “A Ucrânia se queima, o negócio continua”. A ação visava criticar as exportações de gás e fertilizantes russos, mesmo diante do conflito na Ucrânia.
Segundo relatos, três indivíduos entraram no museu disfarçados de turistas e, após trocarem de roupa para se passarem por funcionários, conseguiram retirar a estátua escondendo-a sob um lençol. A fuga foi feita por uma saída de emergência, conforme informações de fontes policiais. O museu, conhecido por abrigar figuras públicas em cera, não emitiu um comunicado imediato sobre o incidente.
A organização por trás do ato, Greenpeace França, justificou a ação como um protesto contra o que chamou de “discurso duplo” do governo francês. Um representante da entidade afirmou que, enquanto o país expressa apoio à Ucrânia, empresas francesas continuam a manter relações comerciais com a Rússia. A estátua foi posteriormente devolvida sem danos, mas o episódio reacendeu debates sobre ativismo e propriedade cultural.