Após mais de 48 horas interditado, o aterro provisório sobre o rio Curuçá, na BR-319, foi liberado parcialmente para veículos de pequeno e médio porte na noite de segunda-feira (2). No entanto, caminhões e carretas continuam proibidos de trafegar no local, conforme informou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Equipes permanecem no trecho para monitorar a situação e atender emergências.
O rompimento do aterro ocorreu devido à força da correnteza do rio, agravada pelo aumento do nível das águas. A estrutura provisória havia sido instalada após o desabamento de uma ponte em 2022, que deixou vítimas e interrompeu o tráfego na região. Autoridades recomendam que motoristas evitem o local e optem por rotas alternativas, como o Ramal do São José, onde uma balsa está auxiliando no transporte de veículos.
O Dnit afirmou que a nova ponte sobre o rio Curuçá deve ser entregue até setembro, com estrutura ampliada em relação à anterior. Paralelamente, outra ponte sobre o rio Autaz Mirim está em reconstrução, com previsão de conclusão para novembro. Os investimentos nas obras somam R$ 50 milhões, enquanto um terceiro trecho, sobre o rio Igapó-Açu, aguarda licitação. As intervenções buscam garantir a trafegabilidade da rodovia, que enfrenta desafios logísticos e geográficos.