Os recentes ataques com mísseis lançados pelo Irã contra Israel demonstraram a capacidade operacional contínua de Teerã, mesmo após a morte de vários comandantes militares em um ataque israelense prévio. Analistas ouvidos pela CNN destacaram a resiliência da cadeia de comando iraniana e a eficácia de seu arsenal balístico, incluindo modelos como o Shahab-3 e o Zolfaghar, que atingem velocidades supersônicas e trajetórias de alta altitude, desafiando sistemas de defesa como o Domo de Ferro.
Israel emprega uma arquitetura de defesa antimíssil em camadas, com sistemas como o Arrow 2, Arrow 3 e o David’s Sling, desenvolvidos em parceria com empresas americanas. No entanto, os ataques recentes expuseram vulnerabilidades diante de um ataque coordenado com mísseis balísticos e possivelmente hipersônicos, como o Fattah-1, o primeiro míssil hipersônico conhecido do Irã, que permite ajustes de trajetória para evitar defesas antimísseis.
O Irã possui o maior arsenal de mísseis balísticos do Oriente Médio, com cerca de 3.000 unidades, segundo estimativas dos EUA. Esses mísseis, como o Ghadr-1, são lançados a partir de plataformas móveis e podem sobrecarregar sistemas de defesa israelenses. A precisão e a velocidade desses projéteis representam um desafio significativo para a segurança regional, evidenciando os limites das defesas atuais de Israel.