Um ataque realizado pela Ucrânia no último domingo (1º) atingiu bases aéreas russas que abrigam bombardeiros estratégicos, causando danos significativos às forças de Vladimir Putin. A operação, que utilizou drones de baixo custo, expôs falhas nos sistemas de defesa e vigilância da Rússia, gerando comparações com eventos históricos como o ataque a Pearl Harbor. Especialistas sugerem que o impacto simbólico e tático do ataque pode levar a mudanças na liderança militar russa e a possíveis retaliações.
Do ponto de vista operacional, a ação destacou a eficácia dos drones de pequeno porte, que conseguiram danificar aviões de alto valor com armamentos acessíveis. As bases atingidas, localizadas a milhares de quilômetros da Ucrânia, eram consideradas seguras devido à distância, mas o planejamento preciso do ataque superou essas defesas. Além disso, há relatos de que veículos civis podem ter sido usados para transportar os drones, aumentando o caráter surpresa da operação.
Estrategicamente, estimativas indicam que até 20% da frota de bombardeiros russos pode ter sido afetada, incluindo modelos cruciais como o Tu-95 e o Tu-22. A perda dessas aeronaves, muitas delas irreparáveis por não serem mais fabricadas, representa um golpe significativo para a capacidade militar russa. Há ainda especulações sobre danos a aviões-radar, essenciais para a coordenação de operações aéreas. O incidente reforça a mudança na natureza da guerra, com tecnologias acessíveis desafiando forças tradicionais.